Intelligent Qube é um jogo de puzzle lançado para Playstation em 1997 com uma premissa bizarra mas bastante divertida e viciante. Basicamente o jogador controla um personagem humano preso numa plataforma flutuante teoricamente construída por aliens feita de cubos e deve destruir as ondas de cubos que vem em sua direção antes que caia dela.
Para destruir tais cubos é preciso fazer uma marca no chão com o botão X e apertar X novamente quando o bloco passar por ela. Existem 3 tipos de cubos: os simples da cor da plataforma, os “avançados” que tem uma cor verde e quando destruídos deixam uma marca verde no chão que funciona como uma bomba que o jogador pode acionar com o botão triângulo explodindo um espaço equivalente a 6 cubos, e por fim os “cubos proibidos”, de cor preta.
Esses não devem ser atingidos pelo jogador ou pelas explosões, gerando uma penalidade quando isso acontece, que geralmente equivale a tirar uma linha de cubos da plataforma onde o personagem se move, PRA CADA cubo proibido atingido, o que torna o desafio bastante complicado em níveis avançados, já que fica muito difícil manter reações em cadeia favoráveis sem atingir esses cubos e destruir de um por um fica meio impossível.
Na tela acima é possível ver uma onda avançando pra cima do “herói” Eliot, bem como as outras que estão esperando pra avançar mais ao fundo. No canto superior esquerdo da tela temos a indicação do Stage (1) e de qual wave ele está (3 de 4)
Caso consiga limpar todos os cubos normais e advanced sem perdas, o jogador faz um “perfect” e ganha uma linha de cubos a mais pra poder andar, o que é essencial pra conseguir se manter vivo até o final de cada estágio.
Cada estágio é constituído por 4 partes, cada uma com 3 ondas de cubos que vem pra cima do personagem. Pra avançar é preciso sobreviver as 12 ondas, caso perca é possível recomeçar do início do estágio em que perdeu, MAS toda pontuação feita é zerada, o que deixa um pouco frustrante já que o game joga na sua cara um número de QI baseado em sua pontuação ao final da partida. Dai você pode terminar o jogo com um QI 7 ao invés de 160 que teria se não perdesse nenhuma fase. Coisa bem difícil por sinal, já que a dificuldade tem um salto absurdo a partir do stage 7.
São ao todo nove estágios, 8 estágios normais mais um Final stage onde ao invés de 12 ondas se enfrenta apenas 4 mas as marcas que se faz nos cubos não são visíveis, deixando bem mais complicado destrui-los.
Quanto mais avança, maior fica a área a se limpar e a complexidade dos blocos “proibidos” que aparecem.
O jogo foi idealizado por Masahiko Sato, professor da Escola de Artes da Universidade de Toquio e teve uma trilha sonora orquestrada inesperadamente épica prum jogo desse gênero, criada por Takayuki Hattori, que deixou a aventura solitária contra os blocos gigantes com um tom que não deve nada a Star Wars e empolga bastante em meio a frustração dos desafios finais.
O jogo foi um sucesso no Japão, sendo premiado e vendendo mais de 700 mil cópias por lá, mas não chegou a fazer barulho no ocidente. praticamente todos que conheceram por aqui (incluindo a mim) foi através de um dos discos demo que vinham com o PS1. Hoje é um dos jogos Raros de Ps1 no ocidente, chegando a passar os 70 dólares em sites como eBay.
IQ teve uma sequência ainda no PS1 que ficou apenas no Japão e ports para o PSP e PS2 posteriormente. Quase todas apenas no Japão e Europa. O jogo original foi relançado na PSN também só na Europa e Japão, nunca mais reaparecendo no mercado americano até ser incluso entre os 20 jogos pré-instalados no Playstation Classic Mini, um dos poucos jogos bons inclusos nele por sinal…
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